Meus medos.

Eu sempre fui aquela menina que tinha medo de tudo, absolutamente tudo. Tinha medo desde bichinhos minúsculos como formigas, até bichinhos não muito grandes como mariposa. Mas sempre tive medo de insetos, de todos os gêneros. Tinha medo de coisas fictícias como bicho papão e homem do saco. Mas sempre tive medo desses ‘’monstros’’ do folclore. A loira do banheiro, o lobisomem, o saci, a caipora, dentre outros. Quando menor, tinha medo de me perder, de ficar sozinha, de morrer. Agora, não tenho medo de insetos, não tenho medo de coisas fictícias, não tenho medo de me perder, nem de ficar sozinha, e muito menos de morrer. Os únicos medos que eu tenho agora são relacionados a você. Eu não fiz nada pra te amar assim, mas faço tudo pra não te perder. Sei que provavelmente já tenha te perdido, porque eu era muito fanática por você, não que eu ainda não seja, mas eu era excessiva demais. Entenda que todo ser humano erra, assim como eu errei poderia ter sido você. Tenho infinitos medos. Medo de te querer mais e mais, medo de te ver com outra menina, medo de perceber que você não me ama mais, medo de você me achar uma idiota, medo de você dizer que me odeia. Medo de nunca mais parar de chorar pensando em você, medo de te amar eternamente, medo de falar com você, medo de olhar pra você. Enfim, tenho infinitos medos, e todos eles relacionam-se de alguma forma a você. Não entendo qual parte ‘’somente amizade’’ eu ainda não decifrei. Tenho medo de nunca entender, e de nunca decifrar tal frase insignificante, mas que pra mim, significa muito.